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"Ciclo de Saturno"

  • Foto do escritor: Antonio Bola Harres
    Antonio Bola Harres
  • 24 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

O grande problema com o "ciclo de Saturno"começando em 2017 é que o Monge Dionísio o Pequeno (470-544), conforme seu apelido, buscando relacionar o calendário ao nascimento de Jesus, causou um erro de no mínimo 4 anos, resultando que possivelmente estamos no ano de 2021.

Também ninguém sabe quem e quando começou a contagem que resulta 2017 associado a Saturno, havendo uma grande chance de que a atribuição do predomínio do planeta dos anéis ao presente ano, trata-se mais de um um pensamento desejosos coletivo do que uma correspondência consistente.

Além disso, reduzir um ano inteiro a um único símbolo é simplificação que não corresponde à diversidade de ciclos e aspectos que se formam ao longo de uma órbita terrestre, necessários para espelhar toda a gama de eventos de diferentes naturezas que são capazes de ocorrer.

A criação destes artifícios simbólicos foram necessários em função da grande dificuldade que havia no passado em calcular e projetar os movimentos dos astros, de tal forma que era mais fácil erguer um mapa para o dia do aniversário e compará-lo com o natal ou dividir e subdividir os anos e as décadas em em micro ciclos pré estabelecidos.

Mas desde o advento da informática na década de 70, proporcionando extensão praticamente infinita, alta precisão e velocidade nos cálculos, o uso destes ciclos se tornaram superados e supérfluos.

Sou descrente mas não sou cético e mesmo usando um sistema não muito coerente alguém dotado de refinados dons de intuição e inspiração também pode ser capaz de prever e predizer.

Mas sendo neto de um avô relojoeiro e outro que fazia previsões usando o sistema kabalístico, e tendo visto primeiro a luz do Sol sob Capricornio na III em trigono da Saturno em Virgem, prefiro métodos mais eficientes.

Por equívoco, andou sendo divulgado de que a Da. Emy teria sido quem trouxe e difundiu a utilização deste ciclo dos anos relacionados a planetas para o Brasil, o que é algo sem qualquer fundamento.

Estudei, colaborei e convivi ao longo de nove anos com ela e posso garantir que preferia usar as tabelas dos movimentos dos astros - em sua época ainda não existiam computadores - do que ciclos pré estabelecidos à semelhança deste, que pretende que 36 anos da história futura do mundo possa se espelhar em um único astro.

Também afirmaram que ela pertenceria à corrente de Saint Germain e seria uma astróloga "new age", o que não corresponde à verdade.

Não estou interessado em debates, cada um pense e faça como achar melhor, o que importa é o resultado, já que o futuro é a única bancada de testes deste saber.

www.alobola.org

 
 
 

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