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COROAÇÃO À DIAMANTE

  • Foto do escritor: Antonio Bola Harres
    Antonio Bola Harres
  • 21 de jul. de 2021
  • 1 min de leitura



O céu constelado é uma espécie de sonho coletivo, onde as estrelas alinhavadas por imaginária costura, constroem a trama e a coreografia que atores e atrizes irão representar sobra a vasta ribalta do mundo.


O mapa astral pessoal é um retalho deste vasto teatro, sala de um espetáculo capaz de revelar que espécie de intérprete somos, o papel que desempenhamos, nossas marcações de palco, o número de atos e as emoções plasmadas na platéia, desde o abrir até o cair da cortina na última respiração.


Hoje à tarde a cena terá por protagonista o desejo fulgurante, aquele capaz de brilhar no entreolhar, que tais fulminantes setas, alvejam uns aos outros os corações dos amantes, desconhecendo fronteiras de qualquer espécie, pouco importando, conforme Shakespeare imaginou sentir Julieta, se os sobrenomes dos enamorados sejam de inimigos mortais, Montecchio ou Capuleto:

“Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo.”


Déspota esclarecido, hoje em seu castelo de fogo o amor será coroado indestrutível em diamantes, ditar suas urgentes e irrevogáveis regras e derrubar, com o bramir de sua melodiosa tuba, as inexpugnáveis muralhas do orgulho, do hábito, da ignorância e do medo.






 
 
 

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