Feliz Retorno Solar, Surtsey!

Este é um exemplo de que um mapa astral é capaz de espelhar e confirmar atribuições do simbolismo zodiacal e ao mesmo tempo nos demonstrar o poder do planeta em regenerar sua crosta, apesar de tudo o que a nossa insignificante espécie seja capaz de perpetrar em sua superfície.

O surgimento da ilha de Surtsey ocorreu exatamente 58 anos passados, às 7:15 hs da manhã de 14 de novembro de de 1963, junto ao litoral Sul da Islândia.

Conforme podemos ver no mapa anexo, em violeta, Urano e Plutão em conjunção em Virgem culminavam no Meio Céu local em quadratura com Marte em Sagitário, que combinados com a Lua Minguante Em Escorpião junto ao Ascendente, Netuno, Ceres, Sol, Lilith e Mercúrio, espelham o parto explosivo, de contrações cataclísmicas e o ribombar de estrondosos trovões tais gritos os gritos de dor com que a mãe Terra deu à luz a este novo rebento, batizado com o nome de Surtur, gigante de fogo da mitologia nórdica, que um dia irá incendiar os nove mundos. Saturno em Aquário - que agora se encontra próximo de seu segundo retorno, motivo talvez pelo qual o surgimento desta ilha tenha se tornado objeto de estudo de um obscuro astromante - formando quadratura com Netuno com Netuno em Escorpião na primeira casa astral, corresponde ao furioso combate entre o oceano e o vulcão que empurrado pelas violentas pressões de bolhas de magma emersas de áreas de choque entre placas tectônicas, tomou do mar espaço para criar uma nova ilha. E conforme Saturno, este combate nunca irá sossegar completamente, conforme as ondas não cessam de buscar de volta o lugar perdido, já tendo erodido um quarto do território criado, prevendo-sem que em alguns séculos seja completamente tragada de volta pelo oceano.

Enquanto isso, nas últimas cinco décadas já houve povoação por vegetais e aves, em um claro exemplo de que a Terra é capaz de regenerar-se a si mesma, formando novas crostas em que em milhões de anos no futuro não sobre nenhum rastro de nossa passagem, nos alertando de que quem tem de se preocupar com a própria salvação somos somente nós mesmos.

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