Melhor ligar para Algemiro
- Antonio Bola Harres
- 13 de dez. de 2020
- 1 min de leitura

A democracia representativa presidencialista com base em voto popular foi uma forma civilizada que a macacada humana construiu de poder ciclicamente decapitar os seus machos e fêmeas alfas, sem lhes separar a cabeça do pescoço.
De resto, desde a maquiagem, nepotismos, prevaricações, apropriações indébitas, pompas e circunstâncias, séquitos com escoltas, e refestelar-se no luxo e glória dos cartões corporativos em surtos de "estado sou eu", permitindo-se fazer da coisa pública uma privada, em nada se diferem dos monarcas.
Conforme foi previsto aqui, Donald Trump passará amanhã, sob o eclipse em 23 de Sagitário em oposição ao Sol a 22 de Gêmeos que lhe viu nascer, definitivamente para o ostracismo quando o Colégio Eleitoral norte americano irá definitivamente certificar sua derrota, apesar de todo tsunami de fake news de que a pleito foi fraudado e suas obsessivas petições nas cortes do Tio Sam.
Embora alimente ainda fantasias de voltar a se candidatar em 2024, conforme os ratos são sempre os primeiros a abandonar o navio destinado ao naufrágio, os republicanos farão de Trump homem ao mar, sem corda e sem bóia onde se agarrar e não endossarão seu nome.
As reviravoltas à Plutão em Aquário que ainda virão por aí não excluem a possibilidade de que Kamala Harris venha a se tornar a primeira mulher a ter um Primeiro Damo a cuidar da decoração da Casa Branca, para quem desde já aconselho ligar para o maior artista de buquês de flores que conheço, meu geminiano e novaiorquino amigo Algemiro Matias Guedes.
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