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Nas eleições de 2022, o mar vai estar prá Peixes!

  • Foto do escritor: Antonio Bola Harres
    Antonio Bola Harres
  • 6 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de abr. de 2022

Posso estar forçando a analogia simbólica, mas uma vez que camarões e lulas são frutos do mar, lugar que serviu de berço, 400 milhões de anos atrás, aos escorpiões, primos das lagosta e dos caranguejos, quem sabe a recente crise intestinal da situação seja um prenúncio do quanto será difícil engolir, triturar, deglutir, diferir e excretar a oposição, representada por um ex presidente que tem o vermelho dos camarões por símbolo e o nome de uma espécie de molusco marinho - Lula - por apelido; e ainda nascido no signo de Escorpião enquanto a Lua estava no caranguejo.


Uma vez que os limites entre os signos zodiacais não são rígidas paredes de tijolos que separam o quarto da sala mas portas onde se dá a passagem a um fluxo entre cômodos, o atual presidente, tendo nascido na passagem de Peixes para Áries, chegou à liderança máxima do país empurrado por ventos da história que fizeram crescer sua onda até leva-lo à crista do Palácio Planalto.


Assim, o embate eleitoral de 2022 está levando a disputa para um cenário marítimo onde à exemplo do que ocorre quando se abre os olhos estando submersos, nem tudo é o que nos parece e o que vemos longe pode estar próximo, e o que seja grande se tome por pequeno e possamos acabar nos afogando em ilusões e errando na avaliação e interpretação dos fatos.

E tendo ao longo do ano, Júpiter e Netuno em Peixes, sendo que o primeiro vai e volta entrando e saindo de Áries, as eleições de 2022 iram se desdobrar em um cenário em que o cardume que forma o inconsciente coletivo brasiliense, irá se ver em meio a um choque de águas, tal a pororoca onde o Amazonas se choca com o Atlântico. Se há uma previsão infalível para as eleições de 2022, é de que o próximo pleito presidencial, à exemplo do que ocorreu no Capitólio exatamente um ano atrás, será um dos mais aguerridos de sua história e prova disto é de que o exército já está se preparando para a desordem pública que prevêem, irá eclodir. Por outro lado, aa progressão do Sol e Marte em Áries no mapa de 7 de setembro, que há quatro anos atrás estava conjunta a Plutão a 0 grau de Áries do grito do Ipiranga, agora alcança o sextil com Lua e Júpiter em gêmeos na quarta casa, o que assinala claramente uma mudança de direção e rumos na escolha que o povo fará nas urnas, o que a princípio pode ser interpretado como sinal que restringe bastante a probabilidade que o atual governo continue no poder. Mas tal previsão pode ser precoce pois ainda não se tem a carta completa destes mares tão procelosos, nunca dantes navegados, que à exemplo do que imaginava Camões, as caravelas dos candidatos tem em 2022, um Cabo das Tormentas a ser dobrado, vigiado por um titã irado, o gigante Adamastor - o inconsciente coletivo - revoltado pelas mais de 600 mil mortes que custaram a pandemia. E, conforme Darwin, neste canário de polarizações e radicalidade a vitória não será do mais forte, mais rico e o da melhor retórica mas de quem melhor souber se adaptar aos maremotos e tsunamis e rodamoinhos com que estará por si movendo o coletivo nacional, nadando para não morrer na praia da urnas eletrônicas.





 
 
 

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