O ciclo da conjunção Júpiter e Saturno dura 20 anos?
- Antonio Bola Harres
- 24 de dez. de 2020
- 2 min de leitura

Em 28 de maio de 2000 Júpiter e Saturno se encontraram a 22 graus do signo de Touro, o que segundo a crença vigente de que a conjunção dos dois maiores astros do sistema solar deveria sugerir que as duas décadas vindouras deveriam ser de lucros, ganhos, prosperidade, acúmulos, estabilidade e segurança econômica Mas em torno da metade do ciclo, entre 2008 e 2011 o que se viu foi exatamente o contrário, com uma crise econômica mundial que só teve paralelo com a que ocorreu na década de 30, também ocorrida depois de uma conjunção de Júpiter e Saturno em signo de Terra, Virgem. O que muito melhor espelha a crise de 2008 a 2011 foi o ingresso de Plutão em Capricórnio em dezembro de 2008, refletindo a freada que o mercado financeiro mundial precisava dar na desenfreada carreira de especulações vigente durante o período anterior de Plutão em Sagitário.
Da mesma forma, a conjunção em Touro em 1940 se deu no início da Segunda Guerra Mundial, que nos próximos cinco anos iria arrasar a Europa, ceifar a vida de 50 milhões de pessoas, inaugurar o assassinato em massa em escala industrial no holocausto judaico pelos nazistas e terminaria com a explosão de duas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.
Tudo isso evidencia que a crença largamente difundida de que as conjunções de Júpiter e Saturno se projetam por 20 anos à frente é infundada e tem de ser revisada e corrigida; tarefa à qual a comunidade astrológica - na grande maioria conservadora e crédula - resiste, repetindo compulsivamente o que não testaram ou pesquisaram somente porquê alguma suposta e inquestionável autoridade do passado assim decretou.
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