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O dragão nos céus do Planalto

  • Foto do escritor: Antonio Bola Harres
    Antonio Bola Harres
  • 19 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de abr. de 2022

A humanidade em sua ingênua infância imaginava que um invisível leviatã de goela escancarada seria o responsável por engolir o Sol e a Lua nos eclipses, de onde se derivou chamar de Cabeça e Cauda do Dragão os Nodos Norte e Sul da órbita lunar, lugar astronômico onde ocorrem os alinhamentos dos luminares com a Terra.


Os antigos chineses lançavam flechas e lanças ao céu, procurando espantar o lagarto alado que estaria devorando os luminares.


Neste eclipse parcial da Lua de hoje, a 27 de Touro, junto à estrela Algol, projeta-se de forma marcante sobre os mapas da Independência e República, sugerindo que neste período que vai até a próxima Lua Nova, em 4 de dezembro, figuras que gravitam em torno do governo, desde as que tem vínculo familiar até aos ministros e estado poderão ser instrumentos de revelações que podem derrubar o pau da barraca do circo de Brasília e deixar muita gente enrolada na lona.


O eclipse na Casa 4 pode também ser visto como "fogo amigo", intencional ou resultado de imperícia, onde a própria artilharia da situação bombardeia as tropas que deveria defender dos ataques da oposição.


A imagem alva da Lua tem também correspondência simbólica com as noivas, seus véus e roupagens de longa cauda e dada a metáfora constantemente usada pelo atual presidente de que seu ingresso em um novo partido seria um "casamento", é possível que a futura esposa prometida em matrimônio, acabe tropeçando na barra do vestido e ao invés de beijar o noivo, acabe beijando o chão.


Enfim, teremos nestas próximas duas semanas de mês lunar capítulos emocionantes deste Big Brother sem fim que é a política brasileira, que muito pouco evoluiu em 520 anos de existência, conseguindo somente que o Distrito Federal se tornasse o novo Portugal, Brasília a nova Lisboa com o rei e sua corte em eterna fila de beija mão à espera de sua mesada; enquanto o restando do país, continua arrastando-se no lodo herdado do genocídio indígena, da escravatura e da sanha espoliadora de arrancar o máximo e o mais rápido possível e embarcar de volta nas caravelas para Pasárgada.

Para se entender a casa 10 e suas significações simbólicas de poder, é preciso ir fundo no polo oposto, na Casa 4, já que a sociedade organizada e instituída representada por Capricórnio reflete o teto que abriga as famílias ou clãs que cíclica e temporariamente erguem dos, alicerces da história, as torres e ameias de seus castelos de poder.


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