Sagitário
De 22 de novembro a 21 de dezembro
Júpiter, o astro regente de Sagitário, é o maior planeta do sistema solar e se origina da contração das palavras “Zeus" e “pater” — deus pai ou pai dos deuses. As sondas espaciais constataram algo que os astrólogos já tinham intuído: Júpiter irradia de si mais energia do que capta do Sol, fazendo-o virtualmente uma segunda estrela no nosso sistema solar e justificando assim um outro atributo seu: o planeta da grande fortuna, da sorte, das chances, do poder de atrair o que é maior e melhor.
Os sagitarianos nascem com a convicção de serem os filhos diletos de Júpiter. Percebem-se protegidos e por isso tendem ao otimismo, são expansivos, alegres e joviais; exaltados em seus discursos e na defesa de suas convicções, certezas e crenças.
Por terem de si mesmos uma imagem elevada, são suscetíveis a críticas e cobranças. Possuem uma dificuldade de lidar com erros e, por se colocarem num patamar de uma certa superioridade, não sabem pedir. São generosos com os mais fracos e humildes; não suportam as injustiças, embora muitas vezes se achem no direito de seguir suas próprias leis.
O cavalo, o animal que representa este signo, é inquieto, necessita de espaço e de liberdade para correr e, nos hipódromos, explora-se exatamente esta característica impetuosa, esta necessidade incontrolável de alcançar a meta. É um animal clarividente, percebe os perigos que o cavaleiro não vê e tem um instinto de orientação elevado: sempre sabe o caminho de volta para casa.
Assim, em todo sagitariano há uma parte animal, cavalo, instintiva e passional. O centauro, o símbolo do signo, possui uma metade humana que se destaca do cavalo, simbolizando o esforço da evolução em fazer nascer da natureza animal a consciência humana. O sagitariano, ao mesmo tempo em que tem a necessidade de se deixar levar pelos impulsos e pelas paixões, quer dominá-las, direcioná-las, ser senhor de si mesmo e de seu destino. O arco com a flecha apontada para o alto representa a busca de transcender a condição humana e animal e alcançar o divino, o além.
É interessante observar que a ponta da flecha do Sagitário aponta para o centro de nossa galáxia, sugerindo que os antigos já conheciam o centro maior de nosso sistema e apontando para a realidade de que os sagitarianos almejam alcançar o que está mais distante e impossível de ser alcançado, ao mesmo tempo em que nos indicam o caminho da religação — daí a palavra religião — com o céu.
Enquanto Gêmeos representa o intelecto, a mente receptiva, aberta ao aprendizado, o Sagitário representa o mental abstrato, a criação de ideias, a revelação e por isso é o signo da profecia, da religião, da filosofia, da metafísica, das ideologias. Necessitam de códigos, princípios, sistemas, métodos, regras, hierarquias, parâmetros e referenciais claros, alvos e metas a serem atingidos.
Na profissão, são estimulados por uma perspectiva de expansão, crescimento e de ascensão. O reconhecimento e a retribuição dos superiores é fundamental.
No amor são idealistas, colocando o ser amado nas alturas, são poéticos, arrebatados, conquistadores irresistíveis e assim como os demais signos de fogo — Áries e Leão — não suportam serem rejeitados.
Vivem as emoções de forma antecipada e impaciente e muitas vezes, quando os sentimentos se realizam, o sagitariano já está estafado.
São fiéis enquanto fixados pelo desafio da conquista, depois que o ser amado vira um troféu na prateleira, começam a surgir as fantasias de novas conquistas. Júpiter, o pai dos deuses, relacionou-se com todas as divindades do Olimpo, como uma forma de perpetuar-se no poder. Esperam do outro uma exclusividade que nem sempre retribuem. Não sabem viver situações divididas ou duplas. Criam uma escala de prioridades: primeiro o cônjuge, depois as aventuras.
Na saúde sofrem dos mesmos males que os cavalos — problemas respiratórios e intestinais e, muitas vezes, acidentes com as pernas. Quando caminham não prestam muito atenção aos que lhes cercam e esta tendência à distração, a ausentar-se no mundo mental abstrato os faz às vezes ausentes, distantes e desajeitados.
Precisam aprender com os geminianos a serem mais flexíveis, a se adaptar, a ouvir os dois lados das questões antes de fazerem o seu julgamento. Devem procurar ser menos radicais, intolerantes, unilaterais, intransigentes e donos da verdade cultivando a capacidade de aprendizado e assimilação.